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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Me Poupe! 10 passos para nunca faltar dinheiro no seu bolso
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-431-0582-6
Editora: Editora Sextante
Devemos nos acostumar a falar sobre dinheiro. Afinal, apreciamos todas as conquistas que ele nos proporciona e os sonhos que serão convertidos em realidade, assim que conseguirmos acumular capital.
Estranhamente, porém, tendemos a esconder o assunto de nós mesmos e das demais pessoas, tratando-o, na prática, como um grande tabu – o que não acontece, por exemplo, quando o indivíduo ganha mal. Nesse caso, ele se sente à vontade para falar sobre isso com todos.
Se passar a ganhar mais, o dinheiro deixa de fazer parte das conversas com amigos e familiares, retendo essa informação, como se fosse algo maligno e do qual devesse se envergonhar.
A despeito de nossa sociedade valorizar a riqueza e o status, muitos ainda consideram que, se têm dinheiro sobrando, isso significa que algo está errado. Nossa autora detecta, nesse comportamento, um paradoxo.
Com efeito, essa forma de pensar não faz sentido algum, embora, esteja fortemente impressa em nossa cultura e soe tão natural que sequer questionamentos sua origem. Para explicar esse fenômeno, Arcuri criou o conceito de “dinheirofobia”.
Trata-se de um nó na garganta acompanhado de uma sensação de angústia, como se a pessoa desejasse dizer algo, mas não fosse capaz de fazê-lo. Sem a dinheirofobia, dilemas como esse poderiam ser simplesmente resolvidos.
Com efeito, se todas as pessoas falassem francamente sobre gastos, ganhos e dinheiro, as interações humanas se tornariam muito mais verdadeiras e justas.
A autodisciplina não é uma habilidade inata, ou seja, para qualificar a sua vida financeira é necessário desenvolvê-la por meio de aprendizado.
Ao desenvolver e adquirir a autodisciplina, você será capaz de estabelecer metas, cobrando a si próprio por resultados e lutando diariamente para superar os seus desafios.
Quando temos uma meta, fica mais fácil, estimulante e racional a tarefa de poupar. Ao longo da vida, todos construímos objetivos – tanto aqueles que podem ser considerados abstratos ou espirituais – quanto os que podem ser alcançados por meio de um planejamento financeiro adequado.
Em certas ocasiões, você poderá dividir grandes metas em menores passos e, assim, atingir uma de cada vez. Para a nossa autora, o mais importante é ter um objetivo justificável, importante e autêntico. Confira o esquema:
Para definir o futuro de suas finanças e suas prioridades, é preciso estimular o autoconhecimento. Para tanto, você deve conhecer os seus valores e, baseado neles, estabelecer os seus propósitos, isto é, aquilo que é verdadeiramente importante para a sua vida.
Todos temos valores provenientes da família e da história de cada um, que refletem em nossa personalidade. Nossa autora relata que, para ela, a liberdade sempre foi o valor mais importante, seguido pela necessidade de ser reconhecida e de ver a justiça sendo feita em todas as ocasiões.
Há pessoas que priorizam, acima de tudo, a segurança. Para você, outros valores podem ser ainda mais relevantes. Seja como for, é altamente recomendável que você saiba o que é prioritário para a sua realização profissional e pessoal.
Identifique seus pontos mais fortes e entre em ação, a fim de os intensificar. Você deve saber, também, a reconhecer suas fraquezas, monitorando-as continuamente para evitar que elas o derrubem. Entretanto, não confira excessiva importância às coisas que você não souber fazer.
Durante a infância, é bastante comum que pais e professores repreendam as crianças que não possuem essa ou aquela habilidade, como se a sua vida dependesse disso. Se você ficar se concentrando nas coisas que faz pior, não chegará muito longe.
Nos dias atuais, infelizmente, é raro que as famílias dialoguem a respeito de valores e princípios em casa. Isso explica, ao menos em parte, por que há tantas pessoas que desperdiçam dinheiro e energia para atingir objetivos que, no fundo, não são importantes para elas.
Ao sugerir que você trabalhe por paixão, Arcuri não recomenda que os leitores trabalhem sem pensar em ganhos financeiros. O que ela sustenta é que, ao trabalhar focando menos em dinheiro, é aí que ele realmente vem.
Talvez isso pareça contraditório em um primeiro momento, mas a autora garante que não é, argumentando que a fluxo do enriquecimento entra em movimento quando fazemos o que amamos, pois, assim, nos dedicamos mais.
Sem nos darmos conta, ficamos empolgados e nos aprofundamos naquela atividade, produzindo mais e, portanto, obtendo valor junto ao mercado e uma maior remuneração.
Não há quem deixe de admirar a excelência de um trabalho bem feito. Tanto que as pessoas que entram em contato com um profissional de alta qualidade costumam recomendá-lo, aumentando suas chances de obter novas e melhores posições.
Se você estiver trabalhando em uma empresa, essa atitude pode render reconhecimento e promoções, afinal, terá desenvolvido uma habilidade que nunca poderá ser retirada de você.
Investir não implica, apenas, aplicar o seu dinheiro em oportunidades rentáveis, mas deve envolver, necessariamente, a busca por conhecimentos capazes de mudar radicalmente a sua vida.
Os investimentos apresentam, segundo a autora, duas categorias principais: renda fixa e variável. Os primeiros dizem respeito a emprestar dinheiro ao governo ou ao banco, que devolvem a quantia com juros.
O investimento em renda variável permite que você compre uma parte de uma organização, esperando seu crescimento e que a parte que você adquiriu se valorize, fazendo com que você lucre na revenda da ação.
Obviamente, é você quem deve escolher onde e como investir, porém, para ajudar você a tomar boas decisões, Arcuri compartilha 5 princípios a serem observados:
Assuma o compromisso consigo mesmo de começar a aprender sobre finanças e nunca mais parar. Reflita: o que fará você enriquecer rapidamente: trabalhar com mais intensidade, conhecer novas pessoas ou estudar com afinco? A autora diz não ter dúvidas de que, em primeiro lugar, você deve estudar com afinco e objetivamente.
No segundo lugar de importância, vem a tarefa de conhecer mais pessoas e, na última posição, trabalhar intensamente. Se, por acaso, as pessoas que o cercam não forem inspiradoras, recorra à internet e a bons livros para adquirir novos conhecimentos.
Ao dedicar um pouco de seu tempo e adquirir disciplina organizativa, você será capaz de assistir, até mesmo, aulas da célebre Universidade de Harvard, uma das mais importantes instituições de ensino do mundo.
Você, talvez, esteja pensando: “mas eu não entendo inglês”. Ora, há vários cursos online, aptos a ajudar quem realmente deseja aprender. Não se esqueça de que as pessoas mais bem-sucedidas compartilham, entre outras, a característica de serem autodidatas.
Muitos pensam que independência financeira é sinônimo de aposentadoria. Desse modo, você poderá trabalhar somente com o que gosta; trabalhar com menos intensidade e preservar a alegria de uma jornada produtiva e repleta de significação pessoal ou, ainda, não trabalhar nunca mais.
Isso realmente parece muito bom. Porque é mesmo. Contudo, essa liberdade de escolher o que lhe aprouver só virá quando você conseguir fazer com que seu dinheiro trabalhe para você.
A independência financeira pode ser traduzida como um projeto pessoal que implica autoestima e comprometimento. Todos temos que gerir nossos próprios recursos financeiros sem depositar toda a confiança nas mãos de terceiros – por mais única, especial e amada que a outra pessoa seja.
Isso é diferente de elaborar um planejamento a dois: quando encontramos alguém que realmente amamos, é saudável e natural desejar comprar um imóvel juntos, programar viagens e realizar investimentos em nome dos futuros herdeiros.
É muito importante sonhar a dois, porém, segundo a experiência pessoal de Arcuri, quando cada um tem objetivos e planos individuais, o relacionamento se solidifica, à medida que não se ancora na dependência, mas unicamente no amor.
Somos responsáveis pelas nossas próprias decisões e escolhas, não é verdade. O que, muitas vezes, não percebemos é que, ao não agir e continuar na mesma situação, estamos tomando uma decisão. Isso significa que não mudar é decidir continuar com o mesmo padrão de vida.
Há vezes em que, simplesmente, decidimos trilhar o caminho errado, todavia, o mais importante é saber aonde você quer chegar e permanecer focada. Sem desenvolver a necessária clareza, deixar a zona de conforto não passará de utopia: quem é rico de verdade constrói o próprio destino.
Então, não espere que o tempo intervenha para solucionar os seus desafios e superar os seus problemas. Não culpe os outros pelos erros que você cometeu no passado. Responsabilize-se, reajuste o seu foco, elabore novos planos e os execute da melhor forma possível, sem esquecer-se de que tudo pode dar errado de novo.
Ninguém “deu certo na vida” sem ser extremamente persistente naquilo que você se propuser a fazer.
Não tem sentido poupar para acumular uma montanha de dinheiro. Poupe porque os seus propósitos e metas são importantes: eles se referem às suas experiências e às pessoas que são mais importantes para você. Jamais confunda a vida com a missão de ficar permanentemente correndo atrás de riquezas.
O dinheiro propicia experiências, encontros únicos ao longo de nossa jornada e a alegria de poder desfrutar de uma vida plena. E isso é o que realmente vale!
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Nathália Arcuri é a criadora de um canal de finanças no YouTube, além da autora do presente livro. Ela ficou conhecida por compartilhar com milhares de pessoas, as mais relevantes dicas e ensiname... (Leia mais)
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